18abr a 31mai
CANCELADO
Exposição | Serra MÚ
Quarteira | Galeria Praça do Mar
de terça a sábado das 9h30 às 13h30
e das 15h às 18h
entrada livre
16 &24mai
Mapeamento e resgate
Serra do CALDEIRÃO*
horário 10h00 às 17h00
duração 7 horas
classificação etária m/12
preço 20€ (inclui almoço)
bilhetes online: www.ticketline.pt
Luís da Cruz, nasceu em Loulé em 1968.
Fotógrafo profissional desde 1990. Formou-se em Fotografia na Universidade Koninklijke Academie Van Beeldende Kunsten (Haia, Holanda) e é Mestre em Belas Artes pela Universidade AKV St. Joost (Breda, Holanda).
Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em 2002-03.
serra MÚ
Luís da Cruz Portugal
É visível o efeito aceleradamente devastador do tempo na Serra. Passaram 15 anos e a Serra é o que não era. As casas ainda existem com ou sem habitantes, porque alguns o tempo os levou, mas parecem outras. O que ontem era vivo e vivido, hoje é abandono.
Como complemento aos percursos, às visitas acompanhadas pelo fotógrafo Luís da Cruz mas também por técnicos e investigadores àquele território, apresentamos esta exposição de fotografia de grande formato, um resgate num contexto deslocado da Serra que permite confrontar passado recente e presente. Ao colocarmos lado a lado imagens das mesmas casas e dos serrenhos, separadas por 15 anos, testemunhamos como o tempo é mais devastador e a realidade pode ser mais mutante nuns territórios do que noutros. Na Serra o tempo o tempo estende-se e é mais mortífero.
O silêncio que fica não apaga a força da Natureza.
mapeamento e resgate
SERRA DO CALDEIRÃO
CANCELADO
Esta é uma exposição de fotografia na Serra que nos obriga a percorrer o Caldeirão. Entre fotografias justificadas e paisagens explicadas um almoço com comidas serrenhas.
Este evento resulta de um convite ao fotógrafo Luís da Cruz para resgatar parte de um trabalho que realizou há cerca de 15 anos na Serra do Caldeirão (tema da 1ª edição deste festival). A nossa proposta, que inclui um almoço, passa por voltar à Serra em visitas acompanhadas por técnicos que trabalham no terreno, repetindo percursos traçados por um fotógrafo que a mapeou com fotografias em 2002.
Visitaremos casas junto das quais apresentaremos reproduções de fotografias em telas vinílicas de grande formato, registos de há 15 anos que permitirão ao visitante testemunhar como a passagem do tempo na Serra tem um efeito aceleradamente devastador. Um território onde o tempo tem outra duração, outro efeito, traz consigo o inevitável apagar de memórias, o que naqueles lugares significa desertificação e perda de identidade.
*Os participantes da visita na Serra do CALDEIRÃO poderão escolher fazer a visita pelos seus próprios meios ou juntar-se a um grupo que se deslocará num autocarro que sairá de Loulé, pela manhã, às 10h00, tendo como ponto de partida o terminal Rodoviário de Loulé.